Roteiro 5 dias em Myanmar – Dia 2: Yangon – Mandalay

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No primeiro dia em Myanmar, visitamos Yangon e suas pagodas.

No segundo, foi a vez de Mandalay, a segunda maior cidade do país, atrás apenas de Yangon.

Mandalay é uma cidade relativamente nova. Construída em 1857 pelo rei Mindon Min, foi governada pelos reis birmaneses apenas até 1885, quando a região norte do país foi então dominada pelos britânicos.

No período compreendido entre 1857 e 1885, diversas pagodas e palácios de madeira foram construídos na cidade. Infelizmente, boa parte dessas estruturas foram destruídas durante a Segunda Guerra Mundial.

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Amarapura na região de Mandalay, Myanmar. Foto: CFR / Blog Pegadas na Estrada

Assim como Yangon, Mandalay também pode ser a porta de entrada do país, com voos vindos da Tailândia ou da China. O aeroporto internacional, no entanto, é um pouco mais distante da cidade, cerca de 45 km. Algumas companhias aéreas, como a Air Asia e a Golden Myanmar Airlines podem oferecer transfers gratuitos.

Saímos de Yangon por volta das 06:16 da manhã e chegamos no aeroporto de Mandalay às 07:40.

Encontramos com o guia e o motorista da One Stop Travel e seguimos para o Royal City Hotel, onde fizemos o check-in e deixamos a bagagem.

Começamos o nosso passeio por Mahaganda Yone Monastery, a 11 km de Mandalay, em Amarapura. Lá conhecemos toda a estrutura do monastério (salas de oração, escolas, hospedaria, cozinha, refeitório, lavanderias,…) e pudemos ver os mais de 1000 monges que ali vivem saírem para receber as doações de comida (tradição que se repete todos os dias às 10:00 da manhã).

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Monges se preparando para receberem os donativos. Foto: CFR / Blog Pegadas na Estrada

Do mosteiro, seguimos para o Silk Weaving Centre, onde são produzidos diversos materiais em seda como lenços e as famosas longyi, roupa tradicional usada tanto por homens quanto mulheres.

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Birmanesa vestida com a tradicional Longyi. Foto: CFR / Pegada na Estrada

Ainda em Amarapura, visitamos a U Bein Bridge, a maior ponte de madeira do mundo, datada de 1851. Atualmente a ponte ainda é uma importante passagem para os moradores e uma interessante atração turística.

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U Bein Bridge em Amarapura, Myanmar. Foto: CFR / Blog Pegadas na Estrada

Dica: se o tempo estiver aberto, deixe para visitá-la ao final do dia. O pôr do sol na ponte é incrível e um dos mais famosos de Myanmar. Infelizmente quando fomos, o céu estava completamente fechado e por isso não voltamos para o pôr do sol.

Uma parada para o almoço e seguimos para o Bar Ga Yar Monastery, famoso monastério feito de madeira.

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Bar Ga Yar Monastery em Mandalay. Foto: CFR / Blog Pegadas na Estrada

De lá, seguimos para o Kuthodaw Pagoda, templo budista construído no sopé da Colina Mandalay, durante o reinado do Rei Mindon Min em 1857. É neste local onde está o maior livro do mundo: são 729 estupas brancas. Dentro de cada estupa, está uma pedra de mármore branco onde são escritas partes do Tipitaka, trechos das escrituras budistas.

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Estupas brancas em Kuthodaw Pagoda, Mandalay. Foto: CFR / Blog Pegadas na Estrada

Ao final do dia, subimos a Colina Mandalay, de onde pudemos ter uma noção da grandeza da região. Lá em cima, conhecemos alguns monges budistas, que nos abordaram para conversar em inglês. Após a abertura do país, em 2011, muitas pessoas estão se preparando para o turismo e aprendendo a falar a língua inglesa. Por esse motivo, é comum pedirem para conversar quando veem um turista ocidental.

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Monge estudando inglês na Colina Mandalay. Foto: RMA / Blog Pegadas na Estrada

De volta à cidade, bastantes cansados e encantados, não pudemos deixar de provar a cerveja Mandalay!

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Cerveja Mandalay com comida birmanesa. Foto: CFR / Blog Pegadas na Estrada

*** Índice de Posts de Myanmar ***

Myanmar: dicas e roteiro
1º Dia: Yangon
3º Dia: Mandalay – Bagan
4º Dia: Bagan
5º Dia: Bagan – Yangon

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Sobre o autor

Ela, cheia de imaginação e criatividade. Acredita que o mundo está logo ali. Se vai para o Canadá, por que não dar uma esticadinha até a Rússia, passando pela Islândia e pela Escandinávia? Ele, viajante mais pé no chão, pesquisa todos os detalhes e nunca se mete em furada ou confusão. Juntos, um equilíbrio, e muitas histórias para contar!

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