Em 5 dias, conhecemos as principais cidades turísticas de Myanmar: Yangon, Mandalay e Bagan. Infelizmente, não tivemos tempo para visitar Inle Lake.
A nossa viagem começou e terminou em Yangon, a principal porta de entrada do país. Compramos as passagens aéreas (Bangkok – Yangon – Bangkok) pela empresa Air Asia.
Como dispúnhamos de apenas 5 dias para conhecer o país, optamos por viajar internamente de avião e não de ônibus, já que as distâncias eram longas e não podíamos perder tempo na estrada.
O nosso primeiro dia começou relativamente tarde. Chegamos no aeroporto internacional de Yangon (15 km do centro da cidade) às 11:45 da manhã.
Após pegarmos as malas, nos dirigimos ao guichê “Visa on Arrival”, onde pegamos os nossos vistos de turista, previamente reservados. Como falei no primeiro post, é possível tirar o visto no Brasil (pessoalmente em Brasília) ou em alguns países do sudeste asiático, como na Tailândia. Pela praticidade, contratamos a empresa One Stop Travel, de Myanmar, para providenciar a nossa documentação. O procedimento foi bem simples e eficiente.
Tudo certo e já estávamos no país!
Fomos pegos pelo motorista e pelo guia da empresa que nos aguardavam no saguão de desembarque. De lá, fomos até a agência da One Stop Travel, para que pudéssemos efetuar o pagamento do pacote que contratamos. Por incrível que pareça, não pagamos nem 1 centavo adiantado, nem mesmo passamos os dados do cartão de crédito. Confiança assim, só em Myanmar!
Efetuamos o pagamento na empresa e fomos ao East Hotel para que pudéssemos fazer o check-in e deixar as malas.
A primeira atração visitada foi a Sule Pagoda, templo budista com uma cúpula dourada de 2 mil anos e um formato octogonal bastante interessante. Dentro da pagoda estão diversas estátuas de animais e imagens de Buda.
Segundo o nosso guia, em cada ponta do octógono há a estátua de um animal e cada animal representa um dia da semana. Não consegui entender o porquê, mas a quarta-feira tem 2 animais: 1 para o turno da manhã e o outro para o turno da tarde.
O dia da semana é tão importante para os birmaneses, que todos sabem em qual dia nasceram e, consequentemente, qual animal os influencia. Além disso, é comum ser chamado pelo dia da semana e não pelo próprio nome. É como se eu chamasse Sra. Sexta-feira e o Renato, Sr. Segunda-feira. Engraçado e curioso!
Nos entornos da pagoda também estão outras atrações, como a prefeitura e o parque Bandoola.
Saindo de lá, passamos pelo lago Kandawgyi, onde está o Karaweik Hall, um palácio birmanês construído na forma de barco e que atualmente abriga salas de recepção e de conferência e um restaurante que funciona à noite.
No lago ainda estão o parque Bogyoke e um zoológico (não visitamos).
Seguimos para a atração mais famosa da cidade, a Shwedagon Pagoda, localizada em cima de uma colina e vista de vários pontos da cidade. Estima-se que a pagoda tenha sido construída há 2600 anos atrás, mas não existe documentos oficiais que comprovem a sua idade.
A Principal estupa da pagoda contém mais de 7.000 diamantes, rubis, safiras e topázios, e uma enorme esmeralda posicionada no topo para refletir os últimos raios do sol no final da tarde.
Não é de se admirar que o Shwedagon é referido em Myanmar como “A coroa da Birmânia.”
Importante: de maneira geral, é obrigatório tirar os sapatos antes de entrar nas pagodas. Você pode deixá-los tranquilamente na porta dos templos (não há notícias de roubos), deixar no carro ou levar na mochila (como bons mineiros desconfiados) para a sua tranquilidade. Além disso, é necessário estar vestido “decentemente”, com os ombros e pernas cobertos.
Por falta de tempo, não visitamos as pagodas Chaukhtatgyi e Ngahtatgyi neste dia. Deixamos para conhecê-las no último dia, quando retornamos de Bagan para Yangon, antes de partir do país.
O nosso primeiro dia em Myanmar chegava ao fim, hora de comer comida local e tomar uma cerveja Myanmar.
*** Índice de Posts de Myanmar ***
Myanmar: dicas e roteiro
2º Dia: Yangon – Mandalay
3º Dia: Mandalay – Bagan
4º Dia: Bagan
5º Dia: Bagan – Yangon
2 Comentários
Tenho uma pergunta agora em novembro vou a Myanmar, chego em Yangon já tenho o evisa, mas depois de pedi-lo vi que meu passaporte está FI…. eu pensei que fosse o número 1, então assim eu informei, por acaso em casa eu vi outros passaportes antigos e me chamou a atenção que todos começavam com 2 letras, aí na parte pontilhada vi que era I (letra i maiúscula e não 1) eu informei como F1 e era FI, entrei em contato com o site que solicitei o e visa e eles informaram que não podem modificar porque eles enviaram tudo explicando direitinho, para confirmar, etc que era minha responsabilidade e só fazendo um n ovo. O q vocês acham?????????????????? 50 dólares é muita grana, vou ter q dar mais US$50???? Como funciona na prática????????? eles olham com tanta atenção assim??????? não vão me deixar entrar por um equívoco de uma letra????????????
aguardo
kakdila2012@hotmail.com
Olá Glauce,
Pessoalmente, não gosto muito de correr riscos. Por mais que dê uma dor no coração perder US$50 por um detalhe desse, ainda acho melhor do que perder toda a viagem. Eles estão saindo de uma longa ditadura agora e têm uma cultura bem burocrática. Pode até ser que passe despercebido por eles, mas será vale a pena pôr em risco toda a sua viagem? E tudo o que você já gastou? E toda a expectativa que você já criou?
Na minha opinião, o melhor é aceitar o prejuízo, fazer outro visto e viajar despreocupado. Myanmar é um país fantástico e extremamente barato. No final das contas, a experiência única que você vai ter e a economia que você vai conseguir fazer com outros gastos, vão te fazer esquecer completamente deste prejuízo.
Realmente é uma decisão bem difícil, mas espero ter ajudado.
Abraço e boa sorte,
Renato e Cristina
Blog Pegadas Na Estrada