Conhecida como a cidade mais multicultural da Austrália e também a mais populosa, Sydney é a casa da icônica Opera House, de parques urbanos lindíssimos, museus, praias e muito surf.
Em março de 2017, conhecemos a cidade e seus arredores em um roteiro de 3 dias. No post de hoje, detalharemos as atrações visitadas no 1º dia e traremos dicas de hospedagem, fotografia e transporte.
No próximo post, falaremos sobre os roteiros do 2º e do 3º dia e analisaremos o que faríamos de diferente. Não perca!
1) O que fazer em Sydney em 3 dias: 1º Dia – da estação central ao bairro The Rocks
O nosso roteiro começou na estação central e terminou no bairro The Rocks. Todo o roteiro foi realizado à pé.
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Hyde Park
Localizado no coração do Distrito Financeiro de Sydney, o Hyde Park foi o primeiro parque urbano público da Austrália e consiste em um enorme gramado verde, com várias estátuas, monumentos, fontes e muitas árvores.
Lá você também encontrará o ANZAC War Memorial, localizado em frente ao Lago do Reflexo. De entrada gratuita, o memorial foi construído em homenagem às forças armadas da Austrália e da Nova Zelândia que lutaram durante a Primeira Guerra Mundial, com destaque para a Batalha de Galípoli, uma das mais sangrentas da história desses países.
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Catedral St. Mary
Localizada bem próximo ao Hyde Park, a Catedral de St. Mary é uma igreja católica romana, construída no estilo gótico inglês.
A entrada é gratuita e vale uma visita.
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Galeria de Arte de Nova Gales do Sul
Se você está com tempo, dê uma passada na Galeria de Arte de Nova Gales do Sul, que é bem próxima à Catedral de St. Mary.
A maioria das exposições da galeria são gratuitas, mas algumas são pagas.
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Royal Botanic Gardens
A partir da Catedral de St. Mary, caminhamos cerca de 700 metros até a entrada do Jardim Botânico de Sydney.
Aberto em 1816, o Jardim Botânico é um importante instituto de pesquisa da Austrália e oferece ampla área verde, com entrada também gratuita. É um ótimo lugar para fazer piquenique ou relaxar.
É também aqui, o melhor ponto da cidade para tirar foto da Opera House e da Harbour Bridge juntas. Para isso, caminhe até o ponto Mrs Macquarie (-33.859460, 151.221864). Lá você encontrará um mirante, que provavelmente estará cheio de turistas.
Desça uma escada logo em frente e caminhe para a esquerda na orla do mar. Este é o lugar: tire muitas fotos!
Após uma pausa, caminhe pela orla em direção ao cartão postal da cidade, a famosa Opera House!
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Sydney Opera House
Símbolo da Austrália, a Opera House começou a ser construída em 1957, pelo arquiteto Jørn Utzon, após ter ganhado um concurso internacional de arquitetura.
No entanto, em razão de divergências relacionadas ao projeto acústico e aos custos do empreendimento, o arquiteto abandonou a supervisão da obra em 1966. Sob nova direção, a Opera House foi finalmente concluída em 1973, colocando Sydney literalmente no cenário mundial.
Atualmente a casa abriga dois auditórios, cinco teatros, quatro restaurantes, seis bares (virados para a orla e ótimos para tomar um vinho ou chope), lojas de souvenir e vários outros espaços.
Além de ser aberto para shows e performances, é possível fazer uma visita guiada ao interior da Opera House. Os tours têm duração de aproximadamente 1 hora e são realizados entre as 09:00 e 17:00.
Para mais detalhes, consulte o site oficial da Sydney Opera House.
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Circular Quay
O Circular Quay é o principal terminal de balsas de Sydney, que liga o centro da cidade a diversas outras regiões, como a Mainly Beach por exemplo.
Lá você também encontrará diversas lojinhas, bares, restaurantes, fast foods e o Museu de Arte Contemporânea de Sydney.
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Rocks District
Um dos bairros mais antigos de Sydney, o The Rocks é formado por ruas estreitas de pedra, becos sem saída, casas históricas, museus, galerias, restaurantes e pubs tradicionais.
A história do The Rocks também é exibida em escavações, como por exemplo no andar térreo do Sydney Harbour YHA, onde nos hospedamos no nosso último dia em Sydney.
Faça uma caminhada tranquila pelo bairro e visite o Cadmans Cottage, uma pequena construção de 1816, onde você poderá saber um pouco mais sobre o processo de colonização de Sydney.
É também no The Rocks onde está o The Rocks Discovery Museum, um museu de entrada gratuita, que conta a história do bairro do período anterior à colonização europeia até os dias de hoje.
2) Onde se hospedar em Sydney
As principais atrações da cidade estão localizadas no entorno da Opera House e do Circular Quay. Se você se hospedar entre a estação central e o bairro The Rocks, com certeza estará super bem localizado.
Ficamos hospedados em dois pontos diferentes na cidade: um em frente a estação central e o outro no coração do bairro The Rocks. Sinceramente, amamos as duas localizações. No post de hoje, falaremos sobre o Sydney Central YHA e por que ficamos nele. No próximo post, mostraremos todos os detalhes e a nossa experiência no Sydney Harbour YHA.
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Sydney Central YHA
Localização:
Este foi o hostel que nos hospedamos assim que chegamos em Sydney. A grande vantagem dessa hospedagem é que ela fica exatamente em frente a estação central da cidade. Se você chegar em Sydney pelo aeroporto, como foi o nosso caso, basta pegar o trem suburbano (que parte tanto do terminal doméstico, quanto do internacional) e parar na estação central. O hostel estará logo em frente, uma mão na roda!
Outra vantagem de estar em frente a estação central é que você terá facilidade para pegar qualquer transporte público para outros cantos da cidade ou arredores. Apesar de estar localizado em frente a estação, o isolamento acústico dos quartos é muito bom e eles não são barulhentos.
Além de estar em frente a estação central, o Sydney Central YHA também está a uma curta caminhada das principais atrações da cidade. Foi a partir de lá que fizemos à pé o roteiro do nosso primeiro dia em Sydney.
Ainda sobre a sua localização, o hostel também está bem próximo ao bairro chinês, onde existem vários restaurantes de comidas asiáticas, shoppings, supermercados e lojas de souvenir.
Área comum e atividades exclusivas:
Com relação à estrutura, o hostel é bem completinho. No Sydney Central YHA, você encontrará uma enorme cozinha compartilhada, um restaurante/café, agência de turismo, recepção 24 horas, sala de cinema e um rooftop com piscina aquecida.
Achamos super interessante o calendário de atividades exclusivas que o hostel oferece aos hóspedes. De acordo com o dia da semana, você pode aproveitar desde caminhadas guiadas pela cidade ou passeios noturnos pelos bares até a venda de cachorro quente a preço de “banana”, rs. É uma ótima forma de integrar aqueles que buscam conhecer pessoas do mundo inteiro.
Quartos de casal com banheiro privativo!
E, se você está viajando em casal, como nós, o hostel oferece também opções de quartos duplo com banheiro privativo. Vale muito à pena!
Para saber mais sobre os hostels da YHA, confira o post que escrevemos sobre as principais características da rede e o que mais nos chamou a atenção.
3) Como chegar e se locomover em Sydney
O aeroporto de Sydney é o mais movimentado da Austrália e conecta a cidade aos principais destinos do país e também a diversas cidades do mundo. O aeroporto possui 3 terminais, todos ligados ao sistema de trens urbanos. O Terminal 1 recebe os voos internacionais e é servido pela estação de trem International Airport. Já os voos domésticos chegam nos terminais 2 e 3, que são atendidos pela estação Domestic Airport.
Vale lembrar que ao embarcar ou desembarcar nas estações do aeroporto, é cobrada uma taxa extra (Airport Station Access Fee) além da tarifa normal do transporte público. Em março de 2017, a tarifa normal do trem era AUD$ 2,36 (off peak) e a tarifa de aeroporto era AUD$ 13,80. Dessa forma, pagamos AUD$ 16,16, pelo deslocamento entre o aeroporto e a estação central.
Para utilizar o transporte público de Sydney, você precisará adquirir um Opal Card, que é a única forma de pagamento aceita em trens urbanos, ônibus e ferries da cidade. O cartão pode ser comprado e recarregado em diversos pontos de venda, podendo ser facilmente encontrado em lojas de conveniência como 7-Eleven e Ezymart. Compramos o nosso no próprio aeroporto, na loja WHSmith, que fica à esquerda, logo após o portão de desembarque internacional. Além desta loja, quem está no aeroporto também pode comprar o Opal Card nos guichês das estações de trem de ambos os terminais e, nos terminais domésticos, nas lojas Newslink e Relay.
Como usar o Opal Card
O mais importante sobre o Opal Card é lembrar sempre de passar o cartão no leitor na entrada e na saída. Isso porque o valor da tarifa é calculado de acordo com a distância percorrida (confira as tarifas clicando aqui). Assim, para saber a distância que você percorreu, o sistema deve saber onde você embarcou e onde desembarcou.
Nas estações de trem, os leitores ficam nas catracas. Portanto, não há como errar, já que você não consegue entrar ou sair da estação sem passar o cartão. Nos ônibus, no entanto, deve-se ter atenção redobrada, pois os leitores ficam próximos às portas dos coletivos e é bem fácil esquecer de registrar o cartão na saída. Caso isso aconteça, será cobrada uma tarifa completa, do ponto de partida ao ponto final da linha.
Um fato interessante sobre o transporte público de Sydney é que existem tetos de gasto diário (AUD$15) e semanal (AUD$60). Isso significa que o máximo que você vai gastar em um dia é AUD$ 15 e em uma semana é AUD$ 60. Uma vez atingidos esses valores, as demais viagens serão gratuitas. E para melhorar ainda mais, nos domingos, o teto é de apenas AUD$ 2,50. Entretanto, vale lembrar que a Airport Station Access Fee não está incluída no teto.
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* A nossa hospedagem no Sydney Central YHA foi uma cortesia da gerência, mas todos os relatos descritos neste post foram baseados em nossas experiências reais e refletem a nossa opinião.
4 Comentários
Adorei seu post, sempre bem explicado e com boas dicas
Olá, Paula!
Que bom que você gostou!
Esperamos que você faça uma excelente viagem.
Qualquer dúvida, conte com a gente.
Abraços
Cris e Renato
Cristina, adorei o roteiro! Sidney deve ser uma cidade encantadora. Achei super interessante a forma de cobrança do transporte público, mas será que aqui no Brasil funcionaria?
Olá, Ana Carolina! Que bom que você gostou. Acabamos de postar o segundo post sobre Sydney, está bem completinho. Vale a pena conferir também. Com relação ao transporte público, acredito que daria certo sim. A vantagem de bater o cartão na entrada e na saída é que sistema cobra apenas a quilometragem que a pessoa percorreu. Se a pessoa bater apenas 1 vez, ela paga o preço da tarifa cheia. Ou seja, é pior. Acho que no Brasil, o ideal é que a máquina de cartão ficasse ao lado do motorista. Assim, ele teria total controle de quem passou na entrada. Curti bastante esse esquema! Muito obrigada pelo comentário. Abraços, Cristina.