Dia 3 – Buenos Aires: Recoleta e Palermo

No nosso 1º dia em Buenos Aires, visitamos a parte central da cidade, onde estão as principais atrações, como a Plaza de Mayo e a Plaza del Congreso.

No 2º dia, conhecemos os bairros mais antigos e tradicionais, San Telmo e La Boca, localizados na região sul.

Em nosso 3º e último dia, percorremos a região mais elegante e agradável da capital argentina: Recoleta e Palermo.

Jardim Japonês no Bairro Palermo em Buenos Aires. Foto: CFR / Pegadas na Estrada

O passeio começou no bairro Recoleta, com suntuosos prédios em estilo belle époque e ruas arborizadas. A origem do bairro data de 1871, quando a epidemia de febre amarela, que afetou principalmente o bairro de San Telmo, fez com que as famílias ricas que ali moravam se mudassem para a parte norte da cidade. As famílias construíram suas casas com estilos arquitetônicos franceses, que hoje podem ser observadas em toda a extensão da Avenida Alvear.

Bairro Recoleta em Buenos Aires. Foto: CFR / Blog Pegadas na Estrada

No final da Avenida Alvear, está a Plaza Ramón José Carcaño, que recebeu esse nome em homenagem ao político conservador de grande trajetória, que chegou a ser governador da Província de Córdoba.

Na praça estão diversas atrações, entre elas uma feira de artesanato; o Palais de Glace, atualmente um centro estatal de exposição de arte; o Centro Cultural Recoleta, com salas de exposição, cinema e auditório; a Igreja Nossa Senhora do Pilar, igreja barroca construída em 1732, e o Cemitério Recoleta, com túmulos de personalidades famosas como Eva Perón e Domingo Faustino Sarmiento.

O Cemitério Recoleta é considerado um museu a céu aberto, com inúmeras obras de arte, e pode ser visitado diariamente, das 08:00 às 18:00, com entrada gratuita.

Em frente ao cemitério, na rua Junín, estão diversos restaurantes, boa pedida para almoço ou jantar. Muitos desses restaurantes oferecem menus completos por um preço promocional. Ótima oportunidade para provar comidas típicas argentinas como empanadas, bife de chorizo e sobremesas com doce de leite.

De lá, seguimos para o Museu Nacional de Belas Artes na Avenida del Libertador. O museu funciona de terça a domingo, com entrada gratuita, e abriga exposições permanentes com obras de Goya, Picasso, Rubens, Monet, Velazquez, Van Gogh, Gaughin, Regas, Rembrandt, Rodin e artistas nacionais, como Berni, Castagnino, Quinquela e Petorutti e exposições temporárias. Infelizmente quando fomos, o museu estava em obras e quase tudo estava interditado.

Ao lado do museu, está a Praça das Nações Unidas. Caminhamos por ela e visitamos a Floralis Genérica (que também estava sendo restaurada), uma escultura feita de aço inoxidável e alumínio, com 23 metros de altura.

Praça das Nações Unidas em Buenos Aires. Foto: CFR / Blog Pegadas na Estrada

Do bairro Recoleta, seguimos a pé para Palermo (2 km). Atualmente o bairro é dividido em Palermo Soho, onde estão lojas moderninhas e estilistas de vanguarda; Bosques de Palermo, onde estão o Jardim Japonês e o Zoológico; Palermo Chico, região verde e mais residencial do bairro; e Palermo Hollywood, onde se instalaram as produtoras de TV.

Achei a região de Bosques de Palermo a mais agradável de Buenos Aires. Lá visitamos o Jardim Japonês e outros parques públicos.

O Jardim Japonês de Buenos Aires foi criado pela comunidade japonesa da cidade em 1967, quando, o então príncipe-herdeiro do Japão, o atual imperador Akihito, visitou a capital argentina. Além de árvores, lagos e plantas, o complexo abriga um restaurante típico, um viveiro e o centro de atividades culturais. O jardim funciona diariamente das 10:00 às 18:00 e a entrada é paga. OBS: maiores de 65 anos não pagam o ingresso.